Controle de qualidade de alimentos: 4 dicas para sua empresa seguir e melhorar as vendas!

Com o passar do tempo, a preocupação com a saúde em geral tem tornado a população cada vez mais exigente a respeito do que consome. Por isso, a Fórmula Consultoria reuniu algumas dicas para você entender como pode aplicar o controle de qualidade à realidade do seu negócio, garantindo, assim, um produto de qualidade para seu cliente!

Dica 1 – Cuidado com o uso de luvas

As luvas são utilizadas durante o processo produtivo com o intuito de proteger os alimentos do contato direto com as mãos do manipulador. Porém, se utilizadas de forma incorreta, os riscos podem superar seus benefícios, fazendo com que elas se tornem uma importante fonte de contaminação.

Nesse sentido, o uso incorreto das luvas é caracterizado principalmente pela manipulação de diversos alimentos e utensílios utilizando-se o mesmo par, ou com o intuito de cobrir acessórios e unhas pintadas ou compridas. Além disso, seu uso pode levar a pessoa a se esquecer de lavar as mãos com a frequência ideal.

Dessa forma, é importante que o manipulador utilize as luvas adequadas para cada tipo de procedimento e, ainda, de maneira correta. Mesmo com luvas, é necessário manter as mãos com unhas curtas, limpas e sem esmalte; não utilizar adornos, como anéis, relógios ou pulseiras, mesmo que a luva os cubra, e lavar as mãos com frequência. Portanto, para um bom controle de qualidade, é importante que as luvas sejam mantidas limpas, e que sejam trocadas sempre que a atividade for interrompida e retomada ou trocada, ou quando julgar-se necessário.

Dica 2 – Cuidado com a contaminação cruzada

A contaminação cruzada ocorre quando um elemento é transferido de um determinado alimento para outro, em que esse não existia originalmente.

O processo que mais comumente resulta em contaminação cruzada é a utilização de determinado utensílio na manipulação de um alimento cru e, em seguida, o mesmo utensílio é posto em contato com alimentos já cozidos e prontos para o consumo. O processamento de diversos tipos de alimentos em um mesmo maquinário, ou utilizando os mesmos utensílios, também pode resultar em contaminação cruzada.

No entanto, ao contrário do que se pode imaginar, esse tipo de contaminação não ocorre apenas com micro-organismos. Ela também pode envolver a transferência de um alergênico, como o glúten, a caseína ou o amendoim, para um alimento que não apresenta esses elementos em sua composição.

Ambas as situações podem representar um risco grave à saúde do consumidor e comprometer a qualidade do alimento comercializado. Por isso, para evitar a contaminação cruzada, é importante manter separados os utensílios dedicados à manipulação de alimentos crus ou que ainda irão passar pelo processo de cozimento, fritura, ou aquecimentos à altas temperaturas no geral, daqueles que serão empregados na manipulação do produto pronto. A segregação do ambiente e dos utensílios onde são manipulados alimentos que contenham alergênicos é o cenário ideal para evitar a transferência destes entre os alimentos. No entanto, caso não seja possível fazer essa separação, é importante que todos os materiais e áreas da produção sejam muito bem lavados, e que a possibilidade da presença de alergênicos seja sinalizada no rótulo.   

Dica 3 – Padronize seus processos

Existem diversos documentos que ajudam a descrever o passo a passo de cada um de seus processos, minimizando as chances de ocorrerem desvios na produção e garantindo, assim, que todos os lotes produzidos resultem em alimentos com o mesmo padrão de qualidade.

Como exemplo desses documentos, temos os Procedimentos Operacionais Padrão, também chamados de POPs. Cada POP apresenta uma descrição detalhada de como realizar um determinado procedimento, permitindo que qualquer pessoa da empresa, após receber treinamento e tendo o documento em mãos, consiga realizar a atividade.

Outro exemplo importante é o Manual de Boas Práticas de Fabricação, ou MBPF. Ele apresenta um escopo mais abrangente que os POPs, uma vez que padroniza os processos da empresa como um todo e traz, também, orientações extras acerca dos procedimentos.

É importante ressaltar que a presença de um documento não anula a necessidade dos outros. Cada um apresenta uma proposta diferente, e suas funções se complementam!

Dica 4 – Esteja em dia com a legislação

Os órgãos fiscalizadores exigem determinados documentos dos estabelecimentos envolvidos com a produção de alimentos, que atestem a conformidade do local frente ao cumprimento das boas práticas de fabricação e, desse modo, consigam garantir um controle de qualidade adequado.

Dentre eles, podemos destacar o alvará sanitário, fornecido pela vigilância sanitária. Ele atesta que aquele estabelecimento adota as medidas necessárias para o fornecimento de um alimento seguro e de qualidade, que não trará prejuízos à saúde do consumidor.

Reforçando sua importância, alguns dos documentos exigidos para concessão do alvará são os POPs e MBPFs, já citados neste texto.

Como a Fórmula Consultoria pode ajudar?

Através dos nossos serviços de rotulagem nutricional, MBPF e assuntos regulatórios na área de alimentos, nossa empresa pode ajudar seu negócio a fornecer alimentos mais seguros e dentro do padrão de qualidade necessário. Entre em contato conosco e agende seu diagnóstico gratuito!

Referências:

http://www.educacao.sp.gov.br/cise/wp-content/uploads/2014/11/Manual-Boas-Praticas-SEE-2010.pdf

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